Enquanto houver estrada para andar...

Agora que as nossas conversas deixaram de ser patrocinadas pela tmn, outros meios de comunicação têm de ser usados para que haja continuidade neste complicado mês de Agosto. Talvez tenhas razão quando dizes que a minha vida é repleta de coincidências... E eu que nem acredito nelas, mas os timings são tão inacreditáveis e os pormenores tão caricatos que é impossível não imaginar um diabinho terrível a olhar para isto tudo e a rebolar de tanto rir! Digo sempre que não estou nem aí, que já não tenho paciência para estas histórias mirabulescas que mais parecem sair de filmes, mas admito que a surpresa e a incredulidade me continuam a fazer baixar as armas...
Há um mês atrás, apenas um mês, tudo me parecia tão alterado, sem saída. Não sei o que aconteceu, o que mudou. Sei apenas que já não sinto o que escrevi, já me curei do que me fez chorar. Só pelos caminhos da memória consigo aproximar-me do que senti e quando lá chego quase não reconheço a personagem, o papel foi trocado...
Não importa, o tempo já apagou o que doía e eu continuo a saber o que quero, mesmo quê às vezes isso me fuja ou pareça inatingível. E o melhor continua a permanecer em mim, pois por mais que doa, não deixo de sonhar e de me apaixonar pelo que existe ou simplesmente pelo que quero que exista; por mais que me desiluda não vou entrar nesse ciclo vicioso de magoar os outros porque alguém me magoou a mim. E foram tantos os momentos em que acreditei que isso me fosse acontecer! E tantas as vezes em que enchi a boca com palavras sem sentido, em que jurava nunca mais querer acreditar no amor de ninguém. Ainda bem que ninguém me deu ouvidos! Podia era trocar de letra, não? ;)